Desde fevereiro avançam os trabalhos da Orquestra Inclusiva Humaniza, iniciativa da empresa de desenvolvimento social Humaniza cujo objetivo é formar uma Orquestra e um Madrigal com profissionais do sexo e moradores de rua do município. O princípio é sensibilizar pela música as pessoas excluídas da sociedade, possibilitando também uma alternativa de geração de renda.
Tanto a Orquestra como o Madrigal serão formados inicialmente pela junção dos excluídos com músicos e cantores que trabalharão para dar o equilíbrio técnico. Por enquanto, cada grupo se prepara separadamente, exercitando os fundamentos técnicos.
Duas vezes por semana, profissionais do sexo e moradores de rua recebem aulas de música no Centro Comunitário Nossa Senhora das Dores. Os músicos da Orquestra ainda não começaram, mas os cantores que formarão a base do Madrigal já ensaiam no Centro Cultural.
A junção do grupo dos excluídos e dos artistas deverá se realizar em breve, para que a Orquestra e o Madrigal se organizem de maneira plena. Essa junção, no entanto, não acontecerá de maneira abrupta. Em julho, o coordenador Vicente Pironti iniciou uma atividade que reúne os dois grupos para debaterem a filosofia da proposta.
Além de promover um início de relacionamento, a atividade tem o objetivo de tornar “protagonistas” os participantes da iniciativa, que promove a mudança social. “É hora dos participantes da Orquestra tomarem pé do verdadeiro conceito do projeto, que não se interrompe no ensino da música nem no aprimoramento da Orquestra e do Madrigal”, afirmou ele.
ATIVIDADE - O módulo chama-se “Cidadania, Filosofia e Empreendedorismo”, e é aplicado duas vezes por semana na Casa de Convivência, abrigo de moradores de rua do Ceprosom. Durante a atividade, conceitos como Cidadania e Empreendedorismo Social são abordados, bem como o efeito da participação no projeto na vida de cada um.
ATIVIDADE - O módulo chama-se “Cidadania, Filosofia e Empreendedorismo”, e é aplicado duas vezes por semana na Casa de Convivência, abrigo de moradores de rua do Ceprosom. Durante a atividade, conceitos como Cidadania e Empreendedorismo Social são abordados, bem como o efeito da participação no projeto na vida de cada um.
“Ao final, não teremos músicos de uma Orquestra, apenas. Teremos empreendedores sociais, sensibilizados pela música e que por meio do contato com ela alterarão suas vidas radicalmente. A música e a arte serão apenas caminhos oferecidos”, afirmou Pironti. A Orquestra Inclusiva foi financiada por verbas obtidas junto às empresas Ripasa e Usina Iracema por meio da Lei Rouanet, com apoio da secretaria municipal da Cultura.