quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

projeto no fórum de direitos humanos do rio

A Humaniza apresentou o projeto Escola-Orquestra de Música Inclusiva e fez a leitura de um manifesto pelo Ministério de Generosidade durante o Fórum Nacional de Direitos Humanos que aconteceu no dia 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos) no Rio de Janeiro.

O maestro Luciano e os integrantes do projeto, Nence e Tony, abriram os trabalhos do Fórum cantando o Hino Nacional e, em seguida, deram os testemunhos dos benefícios do projeto em suas vidas.



Vicente Pironti enfatizou a parceria com a Ripasa S/A, Usina Iracema e Secretaria de Cultura de Limeira para o excelente andamento do projeto e apresentou seu manifesto "Ministério da Generosidade" que faz uma proposta abrangente em prol da solidariedade.



O Fórum teve organização do Mhude e a participação de várias ONGs e ativistas com cobertura de vários órgãos de imprensa e dos atores Bete Mendes e Milton Gonçalves.





*Clique nas fotos para ampliar.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

integrantes do projeto escola-orquestra vão à empresas

Com orientação de Vicente Pironti, alguns integrantes do projeto Escola-Orquestra Inclusiva de Música Humaniza formaram um núcleo chamado "Sua Empresa é uma Orquestra?". A idéia inicial é realizar uma dinâmica que integre e motive funcionários de empresas a partir de vivências reais e da música.

"Com esse núcleo de prestação de serviço que podemos chamar de 'negócio social': a Humaniza profissionaliza alguns integrantes do projeto e dá um passo além. Levara experiência modificadora da música até colaboradores de uma empresa, tendo como multiplicadores pessoas que até pouco eram excluídas da sociedade é uma mostra do poder real de inclusão do projeto", diz Pironti.

O primeiro trabalho do grupo aconteceu no dia 5 de Outubro, em uma grande oficina de restauração e funilaria de automóveis de Limeira, a Sterdi Preparações. Um grupo, formado por Nence Bertolani, Toni Rodrigues e Paulo Reiner, conversou com os funcionários da empresa. Entre relatosde vivências, poesias e músicas, a dinâmica serviu para integrar, motivar e sensibilizar os participantes. Segundo Anderson Sterdi,proprietário da oficina, a repercussão da atividade superou expectativas. "Muitas vezes um funcionário de uma oficina, um funileiro ou aprendiz, acha que não tem uma profissão, sofre com alguma desilusão profissional... Quando o pessoal do projeto Escola-Orquestra chegou, os funcionários acharam que era algum tipo de palestra. Devagar, foram se soltando e acabaram entrando no clima... Ficaram sensibilizados pela poesia da Nence, pela música do Toni e pela sincera experiênciência de vida do Paulo. Vicente Pironti, com grande sensibilidade, conduziu e integrou a todos... O resultado foi fascinante, sendo que alguns funcionários até colocaram no papel suas impressões", diz Sterdi.


(Toni, senhor Sterdi, Nence e Paulo Reiner)

"Sua Empresa é uma Orquestra?"

Nence Bertolani é poeta. Ela era uma profissional do sexo e deixou as ruas. Para ela, a participação em um projeto como esse é uma experiência "única e maravilhosa". "É fantástico podermos trabalhar dessa maneira diferente, utilizando nossa experiência de vida com a música e a poesia para sensibilizar as pessoas que todas elas são incrivelmente ricas", diz. "No dia-a-dia as pessoas não dão importância ao que têm - e muitas vezes as pessoas têm muito! Pobre é quem não se anima para nada, quem é apático, doente... Muitas vezes, um desempregado se desespera e nem se dá contaque ele tem a Vida, a energia para fazer coisas boas!". Como integante do projeto Escola-Orquestra, Nence aprendeu música e hoje dá suporte em aulas. No núcleo "Sua Empresa é uma Orquestra?", dentro da Humaniza, ela se tornou uma empreendedora social, assim como o compositor e músico Toni Rodrigues e o ex-morador de rua, Paulo Reiner.

Toni Rodrigues mostrou sua composição, nascida dentro do projeto, "Mundo de Ilusão", emocionando os funcionários. Paulo Reiner contou sobre seu passado de morador de rua, das necessidades que passou, e mostrou que a vida toma os rumos que desejamos.

Para Vicente Pirtonti, esse núcleo é a concretização de um sonho.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Co-gestor da Orquestra Humaniza tem músicas registradas na Biblioteca Nacional

Toni Rodrigues e Nence Bertolani são os primeiros frutos completos do trabalho de emancipação pessoal realizado pela Orquestra Inclusiva Humaniza.

Recrutados como excluídos sociais, eles tiveram a sensibilidade artística aguçada pelas atividades da Escola Orquestra, e foram transformados em co-gestores do projeto. Agora, dão os primeiros passos auto-suficientes no mundo da arte.

Em setembro, Nence ajudou a produzir um espetáculo na cidade de Rio Claro. Já Toni, que é compositor, teve uma série de músicas registradas na Bilioteca Nacional, com sede no Rio de Janeiro-RJ. Isso lhe garante os direitos autorais, e abre perspectivas para a sua utilização comercial.

Parabéns a eles, e boa sorte com este futuro promissor!!! Na imagem acima, Toni segura uma cópia do registro da Biblioteca Nacional.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Em parceria com Humaniza, Filarmônica se apresenta em Rio Claro

Ao abraçar a proposta da Orquestra Inclusiva, a Humaniza abriu um campo amplo para fomentar diversas atividades tanto de cunho social, como também de estímulo à música. Com financiamento da empresa de desenvolvimento social, foi realizada no dia 8 de setembro, uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Rio Claro-SP, no auditório do Colégio Anglo Claretiano, em Rio Claro-SP.

180 espectadores, entre estudantes do Anglo, e pessoas que compareceram atraídas pelo espetáculo, puderam acompanhar o show dos 18 músicos da Filarmônica. “O público superou as minhas expectativas, e a apresentação dos músicos foi inclusive contagiada por isso”, analisou o maestro Luciano Filho, responsável pela iniciativa.

Autor das composições executadas no espetáculo, Luciano é um dos maestros envolvidos no projeto da Orquestra Inclusiva. Ele articulou a parceria que originou esta apresentação em Rio Claro, e que teve no Colégio Anglo todo o apoio para preparar a infra-estrutura da apresentação. Após o evento, a Filarmônica mostrou disponibilidade para realizar mais projetos junto à Humaniza, no futuro.

Mas a nota mais importante da apresentação certamente ficou para a produção do espetáculo. Ela ficou a cargo de Nence Bertolani e Tony Rodrigues, membros do grupo dos “excluídos” que ingressaram na Orquestra, com o objetivo de uma nova inserção social. De atendidos pelo projeto, eles agora assumem o papel de co-gestores. Parabéns a eles!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

dois dias do elixir do amor

A Humaniza, Usina Iracema e Ripasa S/A - via Lei Rouanet - são alguns dos patrocinadores da Ópera "L´Elisir d´Amore" em suas duas apresentações em Limeira, dias 20 e 21 de Setembro. O espetáculo, baseado no original de Gaetano Donizetti, reúne atores paulistanos e limeirense com a Orquestra Sinfônica de Limeira sob a batuta do maestro Rodrigo Müller.

A ópera marca a sétima temporada da Orquestra Sinfônica de Limeira e promove uma parceria esperada com a Cia de Ópera São Paulo, da Secretaria de Estado da Cultura.

O evento comemora ainda o aniversário da cidade, os 181 anos da cidade de Limeira

A obra
“O Elixir do Amor”, conhecida pela ária “Una Furtiva Lacrima”. A ópera narra a história de Nemorino que está apaixonado por Andina, mas tem a certeza que ela ama Belcore. Dulcamera convence-o a comprar uma poção mágica do amor, quando na verdade é apenas vinho. Para provocar Nemorino que a ignora, Andina, concorda em se casar com Belcore para ganhar mais dinheiro e comprar mais Elixir. Nemorino ingressa na vida militar sem saber que é herdeiro de uma grande fortuna. As raparigas da aldeia perseguem-no convencendo-o da fiabilidade do Elixir. Andina desfaz o acordo com Belcore e confessa seu amor a Nemorino. "L’Elisir D’Amore" é uma ópera cômica em dois atos.

O espetáculo acontece às 20h30, dos dias 20 e 21 de Setembro, no Teatro Vitória, Limeira, com ingressos a R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

humaniza faz parceria com instituto educacional ginga

A árvore da Orquestra Inclusiva Humaniza vai fincando raízes, e gerando frutos, à medida em que os resultados vão aparecendo. Em setembro, uma parceria foi firmada com o Instituto Educacional Ginga, que promove cursos de qualificação profisisonal e preparação pré-vestibular para pessoas afro-descententes carentes.

A Humaniza deverá ocupar uma sala do Ginga, onde se desenvolverá um núcleo social. Ali, os alunos do Instituto poderão ter aulas de música, e posteriormente as pessoas excluídas atendidas pela Orquestra poderão participar dos cursos do Ginga.

Todos ganham, e o sentido da Orquestra Inclusiva não é perdido: oferecer a música como alternativa de emancipação, seja educacional ou até profissional, a pessoas excluídas da sociedade, como por exemplo as populações afro-descendentes.

Longa vida à parceria!!! Acompanhe abaixo a cobertura da imprensa.

GAZETA DE LIMEIRA
Parceria visa formação de núcleo de negócios sociais
Data: 13/09/2007

Solucionar problemas sociais através de cursos de capacitação, cidadania e música. Esse é o principal objetivo da parceria firmada ontem entre o Instituto Educacional Ginga e a Empresa de Desenvolvimento Social Humaniza. A parceria foi firmada na sede do Ginga.
A união das entidades consiste no estágio de moradores de rua e profissionais do sexo. Ao todo, dez pessoas, receberão aulas para aperfeiçoar os estudos e assim poder atuar em projetos sociais que serão desenvolvidos pelo núcleo de negócios sociais.
Segundo o presidente da entidade, Vicente Pironti, o núcleo terá a função de uma empresa júnior, onde os alunos colocam em prática técnicas de empreendedorismo e experiências de vida, dando palestras em escolas, comunidades carentes e demais lugares.
“Aqui eles podem colocar em prática tudo o que eles aprenderam em sala de aula, com isso estarão ajudando a sociedade e atuando como agentes de inserção seja ele étnica, cultural ou econômica”, detalhou.

PROJETO - Pironti explica que a idéia da parceria entre as instituições surgiu há uns três meses. Trata-se de um acordo, onde o Ginga participa alugando o espaço para as aulas de capacitação e a Humaniza entra com a mão-de-obra, que seriam os dez estagiários para a formação do núcleo.
No local, três professores darão aula de aperfeiçoamento nas áreas de empreendedorismo, cidadania e música para os integrantes desse núcleo. As aulas acontecerão semanalmente, porém conforme descreveu Pironti, sem data exata para o início.
De acordo com o presidente do Ginga, José Galdino de Souza Clemente, embora a entidade esteja entrando apenas com o espaço, é de extrema importância essa relação, pois o núcleo de negócios sociais vem para complementar o trabalho realizado pela entidade, que foca a inserção social. “Estou satisfeito com a parceria e sinto que além dessas, pessoas outras poderão participar do núcleo e serem beneficiadas com esse projeto”, finalizou.
As aulas acontecerão na sede do instituto Ginga, na rua Duque de Caxias, 364, Centro. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3497-0755. (LC)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

humaniza cria orquestra de flautas para adolescentes do ramatis

O projeto Escola-Orquestra Inclusiva, da empresa de desenvolvimento social Humaniza, oferece desde fevereiro aulas de música e canto a dois grupos de pessoas excluídas da sociedade: os moradores de rua e as profissionais do sexo. Agora, o trabalho deverá ser ampliado, com a inclusão dos adolescentes carentes atendidos pela Sociedade Espírita Ramatis, que deverão ter aulas de flauta.

São 20 jovens de 11 a 15 anos, que no Ramatis já têm acompanhamento pedagógico, educação ambiental, informática, além de aulas de Yoga, dança, educação física e violão. São 3 horas de atividades diárias, atendendo jovens em vulnerabilidade social de toda a cidade, mas vindos principalmente de bairros como o Abílio Pedro e o Belinha Ometo.

Com a evolução das aulas, deverá ser formada uma Orquestra de Flauta. “No Ramatis, eles já têm aula de violão, mas este é um instrumento de difícil aprendizado. A flauta é uma boa opção para manter o interesse pela música”, comentou a orientadora do Ramatis Tatiana Lucca. Segundo ela, a entidade já realizou algumas parcerias com a Humaniza, e se sentiu estimulada a efetivar mais essa, ao saber do trabalho da Orquestra Inclusiva.

As aulas serão sempre às quartas-feiras na Casa de Convivência, um abrigo do Ceprosom para moradores de rua do município. Lá já ocorrem as aulas da Orquestra Inclusiva, e a idéia do coordenador da Humaniza Vicente Pironti é promover a integração entre os dois grupos. “A idéia não tem sentido sem essa integração. Do encontro dessas pessoas, durante as aulas de música, é que sairá o nosso substrato final”, comenta ele, sobre a idéia de inclusão social inscrita na proposta.

A Orquestra Inclusiva foi financiada por verbas obtidas junto às empresas Ripasa e Usina Iracema por meio da Lei Rouanet, com apoio da secretaria municipal da Cultura.

Leia aqui a cobertura deste fato realizada pelo jornal Gazeta de Limeira - http://www.gazetadelimeira.com.br/site/index.php?mod=noticias%2Fexibe_noticia.php%3Fcodigo%3D38046

quinta-feira, 5 de julho de 2007

participantes da orquestra humaniza aprendem empreendedorismo social e cidadania

Desde fevereiro avançam os trabalhos da Orquestra Inclusiva Humaniza, iniciativa da empresa de desenvolvimento social Humaniza cujo objetivo é formar uma Orquestra e um Madrigal com profissionais do sexo e moradores de rua do município. O princípio é sensibilizar pela música as pessoas excluídas da sociedade, possibilitando também uma alternativa de geração de renda.

Tanto a Orquestra como o Madrigal serão formados inicialmente pela junção dos excluídos com músicos e cantores que trabalharão para dar o equilíbrio técnico. Por enquanto, cada grupo se prepara separadamente, exercitando os fundamentos técnicos.

Duas vezes por semana, profissionais do sexo e moradores de rua recebem aulas de música no Centro Comunitário Nossa Senhora das Dores. Os músicos da Orquestra ainda não começaram, mas os cantores que formarão a base do Madrigal já ensaiam no Centro Cultural.

A junção do grupo dos excluídos e dos artistas deverá se realizar em breve, para que a Orquestra e o Madrigal se organizem de maneira plena. Essa junção, no entanto, não acontecerá de maneira abrupta. Em julho, o coordenador Vicente Pironti iniciou uma atividade que reúne os dois grupos para debaterem a filosofia da proposta.

Além de promover um início de relacionamento, a atividade tem o objetivo de tornar “protagonistas” os participantes da iniciativa, que promove a mudança social. “É hora dos participantes da Orquestra tomarem pé do verdadeiro conceito do projeto, que não se interrompe no ensino da música nem no aprimoramento da Orquestra e do Madrigal”, afirmou ele.

ATIVIDADE - O módulo chama-se “Cidadania, Filosofia e Empreendedorismo”, e é aplicado duas vezes por semana na Casa de Convivência, abrigo de moradores de rua do Ceprosom. Durante a atividade, conceitos como Cidadania e Empreendedorismo Social são abordados, bem como o efeito da participação no projeto na vida de cada um.

“Ao final, não teremos músicos de uma Orquestra, apenas. Teremos empreendedores sociais, sensibilizados pela música e que por meio do contato com ela alterarão suas vidas radicalmente. A música e a arte serão apenas caminhos oferecidos”, afirmou Pironti. A Orquestra Inclusiva foi financiada por verbas obtidas junto às empresas Ripasa e Usina Iracema por meio da Lei Rouanet, com apoio da secretaria municipal da Cultura.

domingo, 1 de julho de 2007

humaniza e a reforma do palacete levy

A Humaniza está envolvida na restauração arquitetônica e estrutural do Palacete Levy, em Limeira. Apesar de lentamente, as obras caminham, e recentemente (30/06/2007) foram alvo de matéria do Jornal de Limeira. Acompanhe:

Jornal de Limeira
Palacete Levy: Por enquanto, reforma só no papel
Renata Caram

A tão esperada revitalização do Palacete Levy não deve sair logo. É que os serviços no local dependem de verbas da Lei Rouanet (de incentivo à Cultura). O orçamento prevê gastos na ordem de R$ 3 milhões para deixar o prédio, que fica no Largo Boa Morte, em melhores condições.

A promessa de revitalização não é de agora. Ela tem sido aguardada nos últimos anos com grande expectativa.A única certeza é de que existe um projeto arquitetônico - o qual é encabeçado pela Humaniza, em parceria com a Secretaria da Cultura de Limeira. A proposta precisa ser analisada pela Concrejato - empresa de restauração e que inclusive fez todos os serviços na Catedral da Sé, em São Paulo.

A empresa é quem deve especificar todos os custos. Se aprovado o projeto pela Lei Rouanet, o próximo passo é captar os recursos. "É difícil conseguir, mas temos um diferencial. São as estratégias humanitárias", fala o diretor-presidente da Humaniza, Vicente Pironti.

A última vez que o Palacete Levy recebeu melhorias foi em 1996. Na época, foram executadas a reforma e a pintura. Foram serviços estruturais. De lá para cá, não foi realizado outro tipo de serviço expressivo, ou seja, uma obra complexa e que visasse a manutenção de um dos principais prédios da cidade, que, aliás, está em processo de tombamento.

O secretário de Cultura, Farid Zaine, porém, observa o reforço da estrutura do teto e a descupinização. Estes serviços foram realizados pela administração atual.

RISCOS - Enquanto as melhorias não são executadas, o que se vê no palacete são sinais de problemas. Deterioração, rachaduras nas paredes e reboco em situação de precariedade. A parte de madeiramento é a que mais sofreu com a ação do tempo. Os batentes, por exemplo, estão longe do que se pode definir como em "bom estado de conservação".

Avaliações, no entanto, apontam que o prédio não oferece riscos às pessoas que trabalham no local nem aos seus freqüentadores. Secretaria da Cultura, Oficina Cultural Regional "Carlos Gomes" e Escola Livre de Música, com mais de 400 alunos, funcionam no Palacete Levy. "O prédio é bastante utilizado, independente da restauração", cita Zaine.

"Queremos investir na dignidade", diz Pironti. O projeto de revitalização do Palacete Levy - construído em 1881 - vai além da reforma do prédio. "Mexe com o restauro de pessoas carentes. Queremos investir na dignidade", fala o diretor-presidente da Humaniza, Vicente Pironti. Esta é a estratégia humanitária que pode facilitar a captação de recursos por meio da Lei Rouanet.Pironti diz que o projeto visa o envolvimento de pessoas em situação de marginalidade.

"Elas têm potencial. Vocação". São várias as frentes de ação - trabalhos com profissionais do sexo, meninos de rua e catadores de papel. Atualmente, um grupo já é atendido pela Escola de Orquestra, que funciona no próprio palacete. O projeto tem patrocínio do Grupo São Martinho e da Ripasa. "Este tipo de trabalho dá visibilidade a Limeira por causa das apresentações fora da cidade. O que pretendemos é ensinar um novo trabalho", comenta.

O QUE É A LEI ROUANET - Concebida em 1991 para incentivar investimentos culturais, a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91) ou Lei Rouanet, como também é conhecida, pode ser usada por empresas e pessoas físicas que desejam financiar projetos culturais. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3316-0654, 3316-0655, 3316-0660, 3316-0653 e 3316-0669.

terça-feira, 5 de junho de 2007

humaniza educa pela música 200 crianças carentes em campinas

A empresa limeirense de desenvolvimento social Humaniza, entidade que em Limeira criou projetos como o “Apae Cultural e a Orquestra Inclusiva Humaniza”, agora está promovendo educação musical para crianças carentes na favela Oziel-Monte Cristo, em Campinas-SP. A idéia surgiu a partir da experiência da Orquestra Inclusiva, que oferece o ensino de música para pessoas excluídas em Limeira.


Na Oziel-Monte Cristo, o trabalho da Humaniza foi viabilizado por meio de uma parceria com a Fundação Douglas Andreani, que mantém uma creche para 600 crianças de 0 a 6 anos nessa localidade. Semanalmente, 2 professores que atuam na Orquestra Inclusiva Humaniza viajam a Campinas para ensinar música a um grupo de 200 dessas crianças. Eles ensinam noções de melodia, disciplina rítmica e uma introdução à teoria musical.


“A idéia é estimular a sensibilização pela música para um número cada vez maior de pessoas excluídas, como no caso destas crianças, que hoje habitam um local extremamente carente”, explica o coordenador da Humaniza Vicente Pironti. As aulas acontecem às segundas e quintas-feiras, e as crianças são divididas em grupos separados por idade. A Douglas Andreani paga os custos de viagem e o material utilizado.


Criada há 9 anos, a favela Parque Oziel-Monte Cristo é considerada a maior ocupação de área particular da América Latina. São cerca de 30 mil pessoas morando na região, sendo que a Fundação Douglas Andreani realiza ali um amplo trabalho que além da creche ainda envolve cursos de qualificação profissional. Em breve, o prefeito Hélio de Oliveira Campos (PDT) deverá regularizar as habitações instaladas no local.

ORQUESTRA - A parceria da Fundação com a Humaniza foi intimamente inspirada pela experiência da Orquestra Inclusiva em Limeira. Durante as aulas com os excluídos, a equipe foi sentindo a necessidade de realizar o mesmo trabalho em outras localidades e com outros públicos em desvantagem social, sendo que uma atividade com crianças foi estabelecida como foco. “A música é auxiliar indispensável do aprendizado, principalmente o infantil, estimulando a coordenação motora e a ampliação da percepção”, analisou Vicente Pironti.


A Orquestra Humaniza foi criada em fevereiro, e lançada oficialmente no mês de maio, quando foi finalizado o trabalho de estruturação da Orquestra. As aulas de música para profissionais do sexo e moradores de rua do município já estão sendo realizadas semanalmente no Centro Comunitário do Parque Nossa Senhora das Dores.


Com apoio da Prefeitura Municipal de Limeira, a proposta foi viabilizada por meio de verbas advindas da Lei Rouanet de incentivo à cultura, e foi concebida também para ser uma embaixadora de Limeira nos grandes centros, enaltecendo o que Limeira tem de bom e conquistando mais apoio para sua continuidade.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

lançamento da escola-orquestra inclusiva humaniza reúne imprensa e população no centro cultural


Agora é para valer! Com seu lançamento oficial realizado nesta quinta-feira, que contou com a presença maciça da imprensa de Limeira (TV Jornal, TV Mix, Gazeta de Limeira, Jornal de Limeira) a Escola-Orquestra Humaniza inicia a fase principal do trabalho, que consiste na composição do primeiro corpo da Orquestra e do Madrigal.

Curiosa, a população também compareceu ao evento de lançamento, que foi realizado no Centro Cultural. As pessoas foram atraídas pela apresentação das crianças do Coral Infantil do município, que abriu a cerimôniae foi realizada na parte externa do Centro. O Coral participou da cerimônia porque deverá ser apoiado financeiramente pela Humaniza, uma contrapartida pela ajuda recebida da secretaria da Cultura e da Prefeitura para a inclusão do projeto na Lei Rouanet.

Após a apresentação do Coral Infantil, já na parte interna do Centro Cultural, os cantores do Madrigal Humaniza em conjunto com os excluídos realizavam uma apresentação-piloto. Timidamente, moradores de rua e profissionais do sexo iam tomando seus lugares e se inserindo no grupo que ao final será formado exclusivamente por eles, tanto a Orquestra como o Madrigal.

“Foi o nosso cartão de visitas para a cidade. Agora, os trabalhos começam para valer, e as aulas se intensificam. Pela recepção inicial, diríamos que com certeza essa empreitada conta agora com o apoio da mídia local e da população”, analisou o diretor da Humaniza Vicente Pironti.

A imagem mostra Vicente Pironti durante o evento, e as matérias são da Gazeta de Limeira de domingo (06/05/2007) - acima - e do Jornal de Limeira de sexta-feira (04/05/2007) - abaixo.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

release-convite de lançamento do projeto

Projeto capacita excluídos para o empreendedorismo, com música.

É a Escola-Orquestra Inclusiva de Música, projeto da Empresa de Desenvolvimento Social Humaniza em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Limeira, executado através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet nº. 8.313/91) através do Patrocínio das Empresas Usina Iracema, do Grupo São Martinho, e Ripasa S/A Celulose e Papel.

O projeto da Escola-Orquestra Inclusiva de Música tem como núcleo principal o trabalho com pessoas que são marginalizadas, consideradas "excluídas" pela sociedade. Este núcleo está sendo consolidade há dois meses pelos maestros Edson Hansen, Luciano Filho e Jefferson Ribeiro da Silva. Eles montaram um grupo composto por músicos experientes, chamado Madrigal Humaniza, e outro com pessoas que estão tendo contato com instrumentos pela primeira vez. Este segundo grupo está recebendo aulas na Casa de Convivência dos Moradores de Rua, no Parque Nossa Senhora das Dores, em Limeira. Em um futuro breve ambos grupos irão interagir entre si e com outros grupos como o Coral Municipal e o Coral Infantil do Município na montagem de números musicais e espetáculos. O apoio operacional fundamental para o bom andamento do projeto vem do Ceprosom - Centro de Promoção Social do Município.

"O foco de atuação do projeto é a causa dos direitos humanos, com especial ênfase nos deveres humanos; que devem expressar-se através da solidariedade e da responsabilidade social. Estamos ensinando música e pretendemos viabilizar meios de integrar essas pessoas para que eles tenham sustentabilidade econômica ao fim do projeto", afirma Vicente Pironti, presidente da Humaniza.

Do montante de 1,3 milhão necessários para a realização do projeto em sua totalidade, foram captados 271 mil reais (20%) que estão sendo investidos também para atender algumas demandas da Secretaria de Cultura de Limeira que se inter-relacionam diretamente com a Escola-Orquestra Humaniza. É o caso da gravação do CD do Coral Municipal e do apoio para o Coral Infantil do Município.

Aliada à dimensão humanitária da proposta, a Humaniza estabeleceu um plano mercadológico arrojado, onde alguns participantes estão sendo estabelecidos como sócio-empreendedores da proposta. "A intenção é gerar lucro nas apresentações para trazer prosperidade para todos os envolvidos", enfatiza Pironti. As ações do Prefeito Sílvio Félix e do Secretário da Cultura, José Farid Zaine, foram indispensáveis para a captação dos recursos.

No meio acadêmico o projeto é apoiado pelo coordenador dos cursos da FGV-Fundação Getúlio Vargas no Estado de São Paulo, Professor Carlos Alberto dos Santos Silva.

Lançamentos

A Escola-Orquestra Inclusiva de Música Humaniza, será lançada oficialmente no dia 3 de maio, às 16h, no Centro Cultural, Praça José Flamínio, Centro, Limeira. Na ocasião os artistas e alunos do projeto farão uma breve apresentação.

O lançamento regional do projeto será no Hopi Hari, com apoio da UniCirco - Universidade Livre do Circo, que tem o ator Marcos Frota como presidente.

O lançamento nacional será no Rio de Janeiro e conta com o apoio da ONG MHuD - Humanos Direitos, que tem como presidente o ator Marcos Winter e participantes do quilate do poeta e jornalista da Rede Globo, Bruno Cattoni, dos atores Osmar Prado e Eduardo Tornaghi e das atrizes Dira Paes, Camila Pitanga e Bete Mendes.

Contatos:
www.humaniza.com.br
www.humanizabrasil.blogspot.com
Vicente Pironti: (19) 9141 5040
www.unicirco.com.br
www.humanosdireitos.org

quarta-feira, 18 de abril de 2007

a bagagem sócio-cultural do criador da humaniza


Antes de idealizar o projeto da Orquestra Inclusiva Humaniza, o coordenador Vicente Pironti já havia participado de várias iniciativas de cunho social, sempre tendo a arte como força motriz. Ele foi co-fundador do projeto Unicirco, assunto abordado por esta reportagem do site "Guia da Semana" de São Paulo. As fotos são de Otávio Dias.

Um verdadeiro giro

O embaixador do circo no Brasil, Marcos Frota, nunca escondeu sua paixão pela arte circense. O ator, que hoje é praticamente uma referência quando se fala no assunto, desde a infância aprecia palhaços, acrobatas, malabaristas e todos os outros personagens que se apresentam sob a lona.

Em 1985, quando atuava na novela Cambalacho, Marcos - que representava um palhaço na trama - começou a se envolver realmente com o circo, por meio do Grande Circo Popular do Brasil, e não se desligou mais desse universo: "Quando eu entrei debaixo da lona do circo, eu percebi que era por aí mesmo".

Em 10 de outubro de 2000, numa parceria com o governo, Marcos Frota, Vicente Pironti e Luis Maurício Carvalheira fundaram a Unicirco, com o intuito de disseminar a arte circense a partir de quatro vertentes: desenvolver a produção artística nacional, recuperar o aspecto cultural por meio do resgate do respeito do público com o circo, promover melhorias sociais e preparar novos artistas com uma base pedagógica rica e segura.

Em 2006 foi realizado o espetáculo de estréia do grupo: Elementos. Como uma primeira experiência, essa atração permitiu às pessoas envolvidas o descobrimento de suas capacidades e a exploração do terreno circense, com todos os artistas mostrando suas capacidades e aperfeiçoando as apresentações. Para Marcos Frota, "O Elementos foi a coragem de quebrar um pouco com o padrão tradicional do circo; coragem no sentido de agir com o coração".

Em 2007, o objetivo da Unicirco com o espetáculo Giro, que estreou em 15 de abril num parque temático de São Paulo, já não é somente garantir o espaço e o reconhecimento do grupo, mas desfrutar da maturidade que o projeto alcançou, desenvolvendo uma nova perspectiva circense com a cara do Brasil. "O Giro veio para ousar artisticamente, desobedecer determinadas regras e partir realmente para a concretização de um musical circense genuinamente brasileiro; sem perder a tradição da arte circense, mas buscando o encontro das linguagens, para que a gente possa apontar o caminho de uma nova estética para a atividade circense no nosso país", explica o ator.

A atração representa um marco para a arte lúdica brasileira como um todo e promete ser mais completa e característica da nossa nação a cada dia. "Depois que o espetáculo estrear, aí é que começam os trabalhos de aperfeiçoamento, de riqueza de detalhes e de produção de novos números". O que permite esse aperfeiçoamento constante é o fato de a Unicirco ser um circo fixo, ao contrário dos grupos tradicionais que viajam de cidade em cidade e, por isso, não têm tempo para retrabalhar aquilo que já está pronto.

Por meio de malabarismos, balé aéreo em liras, trapézio, acrobacias aéreas coreografadas em tecidos, acrobacias de solo (salto, dança, cordas), capoeira, bikers, simulação de um jogo de futebol em cama-elástica e a fundamental presença do palhaço Spirro, Giro faz a relação da arte circense com as belezas brasileiras, enaltecendo e valorizando ambos os universos e mostrando para o público mirim que é possível organizar uma atração nacional mágica e inovadora.
"Todos os nossos artistas, bailarinos e acrobatas, quando vão para o exterior, surpreendem a platéia e surpreendem o diretor artístico de qualquer espetáculo, exatamente por essa essência da alma brasileira que é a questão da alegria. Só nós temos essa graça e essa espiritualidade", diz Marcos.

O projeto social - Além de proporcionar diversão ao público que assiste aos espetáculos, a Universidade Livre do Circo desenvolve projetos sociais específicos para a divulgação da arte. Entre as atividades estão visitas técnicas aos bastidores e oficinas lúdicas para crianças e adolescentes carentes, com o objetivo de colocar futuros artistas no mercado. Além disso, promove a interação com visitantes de creches, asilos e instituições especiais para ver o espetáculo.
Nas oficinas, os próprios artistas se transformam em professores e exploram as capacidades das crianças. Marcos Frota explica que a Unicirco adota a pedagogia da convivência para estabelecer a relação entre professores e alunos nos ensinamentos circenses: "O artista tem a oportunidade de passar adiante os seus conhecimentos e sua vivência, para o jovem oriundo de algum projeto social".

Até agora, a Unicirco possibilitou a participação de crianças de 11 cidades próximas da grande São Paulo nas oficinas. Em 2006, 360 jovens foram contemplados com as aulas; e a intenção do projeto em 2007 é atingir 1,8 mil alunos. Mas, o objetivo maior da Universidade Livre do Circo é levar sua bandeira para outras cidades do Brasil e construir um núcleo forte em cada canto do país, atingindo 25 mil crianças.

Conheça o projeto da Unicirco! Faça uma visita à sede em Hopi Hari!

Reservas:
• Brasília (DF) - (61) 3328-0408;
• Goiânia (GO) - (61) 3328-0408;
• Rio de Janeiro (RJ) - (21) 2220-6859/2533-8049;
• Londrina (PR) - (43) 3326-3128;
• Porto Alegre (RS) - (51) 3662-7288;
• Curitiba (PR) - (41) 3339-4616;
• Maringá (PR) - (43) 3326-3128/3028-2831;
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segunda-feira, 16 de abril de 2007

orquestra inclusiva humaniza: prestando contas

Sexta-feira, 13 de abril, foi dia de prestar contas. O coordenador do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza Vicente Pironti esteve na sede da Usina Iracema, empresa produtora de açúcar pertencente ao grupo São Martinho, para uma reunião onde relatou o andamento do projeto a membros da diretoria.

Com unidades em Iracemápolis-SP, Pradópolis-SP e Quirinópolis-SP, o grupo São Martinho processa cerca de 10 milhões de toneladas de cana por ano, produzindo 597 mil toneladas de açúcar e 440 milhões de litros de álcool. É um dos maiores produtores de álcool e de açúcar do país, estabelecendo frondosas raízes com a comunidade local por meio de um forte trabalho social.

Por meio da Lei Rouanet, a São Martinho é uma das patrocinadoras da Orquestra Humaniza. “Os diretores aprovaram a prestação de contas, e se mostraram bastante satisfeitos com o andamento do projeto”, contou Pironti.

Segundo o coordenador, as atenções dos diretores agora estão focadas no lançamento do programa, que será oficializado em um evento realizado no Centro Cultural, em Limeira, no dia 26 de abril. “Os diretores estão ansiosos para o grande lançamento. Até lá, estamos trabalhando para uma bela apresentação da equipe base da Orquestra Humaniza”, explicou ele.

Participaram da reunião na sede da Iracema, que fica em Iracemápolis-SP, o diretor presidente João Guilherme Sabino Ometto, o diretor administrativo Nelson Marinelli e o diretor agro-industrial Roberto Pupulin. Na foto, Vicente Pironti e Nelson Marinelli.

mais personagens da Orquestra Humaniza: tony rodrigues

Tony Rodrigues é mais um dos personagens envolvidos na Orquestra Humaniza pertencente ao grupo social que costumamos chamar “excluídos”. Aos 36 anos de idade, motorista de caminhão desempregado, Tony é de Catanduva-SP, e após uma série de insucessos econômicos começou a vislumbrar um futuro perverso à sua frente.


Ao perder o emprego de caminhoneiro, sentiu que a vida seria ainda menos gentil para ele, e sem apoio de ninguém preparava-se para morar na rua. Foi aí que a história mudou, e Tony resolveu seguir seu sonho.


Obteve informações junto a amigos sobre a formação do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza, juntou tudo o que tinha em casa e nos bolsos, e partiu rumo a Limeira-SP. Tony toca violão, e já havia se apresentado em vários bares de Catanduva-SP, sem no entanto obter muito retorno econômico. Mas o sonho de viver da música era antigo, e essa era a oportunidade dele se realizar.


Hoje, ele é um dos integrantes do projeto, esmerando-se no desenvolvimento do aprendizado do violão. Cada vez mais sonha em profissionalizar-se como músico, deixando uma vida de necessidades e sub-empregos, que ao final havia lhe deixado às portas da mendicância. “Inserido no projeto, terei a oportunidade de uma nova vida, e um futuro melhor”, afirma.

Mostra estilo com seu violão em punho, e se aplica dia a dia nas aulas teóricas e práticas realizadas no Centro Comunitário do Parque Nossa Senhora das Dores. “É um projeto muito bacana”, resume, com seu jeito simples.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

orquestra inclusiva humaniza apresenta seus personagens

Um olhar para as pessoas atendidas pelo projeto Orquestra Inclusiva Humaniza faz deparar com personagens interessantes, cuja estória de vida na maioria das vezes controversa só faz realçar a importância da iniciativa. Nence Bertolani é uma dessas pessoas desprezadas pela vida e a sociedade, e cujo infortúnio acaba escondendo uma grande sensibilidade artística.

Nence tem 43 anos e é natural do Paraná, tendo chegado a Limeira aos 10 anos de idade. Aos 22 e sem qualquer alternativa de emprego passou a prostituir-se para a subsistência, período da vida do qual não guarda boas lembranças. Em todo este tempo, porém, uma companheira esteve ao seu lado sempre: a poesia.

A vontade de mudar de vida a fez se integrar ao projeto Vitória, iniciativa do serviço de promoção social do município. Pelo projeto, as profissionais do sexo são capacitadas em atividades profissionalizantes como o curso de montagem de bijouteria, ou mesmo o curso de empreendedorismo promovido pelo Sebrae. Além disso, o amparo psicológico das assistentes sociais abre as portas da percepção para outras realidades não só de trabalho, mas de vida. Foi o início da virada na vida de Nence.

Sabedor do enorme potencial do Vitória, foi nele que a Orquestra Inclusiva Humaniza foi buscar suas usuárias. Por seu lado, ao saber sobre a Orquestra Inclusiva Humaniza, a poeta Nence se interessou e logo aderiu principalmente pela oportunidade do contato com outra forma de arte: a música. “Sempre tive essa curiosidade com música”, afirma.

Desde março, Nence participa do projeto e vem tendo aulas de música no Centro Comunitário do Parque Nossa Senhora das Dores, além de aulas de canto no Centro Cultural. Está praticando flauta e violão, mas tem preferência por ocupar outro espaço na Orquestra. “Gosto da produção, gosto de providenciar todo o equipamento musical e de preparar o ambiente para uma apresentação perfeita”, explica.

Com todo este histórico de poetiza aliado à sua empolgação, a participação de Nence na Orquestra não poderia deixar de ser diferenciada. Durante a elaboração do repertório, seus poemas serão musicados pela equipe técnica de maestros, e Nence passa a ser uma colaboradora remunerada do projeto. “A experiência abriu um novo horizonte para mim, e com certeza pretendo seguir realizando alguma atividade ligada à música”, finalizou.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

música do cd do coral municipal na via sacra de limeira

O Coral Municipal de Limeira que prepara o seu primeiro CD como parte do projeto de inclusão e formação musical da Humaniza, através de patrocínio das empresas Ripasa S/A e Usina Iracema através da Lei Rouanet (Lei nº. 8.313/91) vai ter uma música na execução da Via Sacra, tradicional espetáculo aberto e gratuito encenado em Limeira há 16 anos.

A música intitulada "Agnus Dei" é interpretada pelos 45 integrantes do coral na língua original em que foi composta, o latim. "A participação é um motivo de orgulho para todos nós,visto a grandiosidade que a Via-Sacra tem em nossa cidade e em toda região, semcontar que é um incentivo para que possamos prosseguir com o nosso trabalho", diz o maestro do Coral, Menna Peres.

Mais informações sobre o Coral Municipal de Limeira podem ser obtidas pelos telefones do Centro Cultural Coronel Flamínio: (19) 3441 5493 e 3442 8470.

terça-feira, 3 de abril de 2007

parceria sindecon / humaniza

O SINDECON-Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo e a HUMANIZA acabaram de estabelecer uma sua parceria com o objetivo de desenvolver oportunidades de Investimento em Negócios de Desenvolvimento Social e a realização de projetos que possuam estratégias mercadológicas arrojadas, com produtos comercializáveis que trarão o retorno sobre o investimento realizado e viabilidade econômica, para todos os partícipes empreendedores, parceiros e atendidos.

Empresas e Organizações do Terceiro Setor do Brasil poderão se beneficiar com esta parceria.

terça-feira, 27 de março de 2007

humaniza financia gravação de CD para o coral do município

A realização do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza inclui uma rede de apoios bastante diversificada e intensa. A secretaria municipal de Cultura, por exemplo, intermediou a aprovação pelo Ministério da Cultura da inclusão do projeto na Lei Rouanet, além de disponibilizar o Centro Cultural para os ensaios do Madrigal.

A Prefeitura ainda contribuiu com o Centro Comunitário do Jardim Nossa Senhora das Dores, palco das aulas de música, e mesmo com o cadastro de moradores de rua e profissionais do sexo atendidos pelo Centro de Promoção Social do município para serem incluídos na proposta.

Em troca, a equipe da Orquestra Humaniza tem uma série de projetos conjuntos com o município, entre eles a constituição de uma Orquestra de Flautas. Esta semana, a Humaniza financiou a gravação de um CD para o Coral do município, produção de suma importância para a divulgação do trabalho do Coral.

A gravação se deu no estúdio BEAT, localizado no Jardim Piratiniga. A equipe da Humaniza esteve lá, acompanhando os trabalhos.








cantor gospel mirim conhece a orquestra humaniza

Conforme o projeto vai tomando corpo, a Orquestra Inclusiva Humaniza agrega novos valores, entre eles muitos na área musical. São artistas ou pessoas ligadas à arte que além do interesse social são atraídos pela perspectiva cultural da proposta, e da utilização da arte como vetor de inclusão.

A família do cantor-mirim gospel Guilherme Ribeiro, de 14 anos, manteve contato esta semana com a equipe da Humaniza, fascinados pela proposta. Principalmente pelo aspecto de superação do ambiente social por meio da arte que ela oferece aos grupos de excluídos participantes.

E Guilherme sabe muito bem o que é música como "superação". Ele começou a cantar aos 6 anos, se apresentando em igrejas e em casamentos, mas teve de parar em 2001 quando foi diagnosticado ser portador de uma doença grave e incurável chamada Chron, cujos sintomas o impediam de andar e até o fizeram perder a visão temporariamente devido aos efeitos colaterais das medicações agressivas a que foi submetido.

Mas tão logo melhorou de saúde, ele voltou a cantar. Na música gospel Guilherme encontrou a motivação para continuar vivendo, e sua história de superação também chamou a atenção da equipe da Orquestra Humaniza. "O esforço de superação de limites do Guilherme é um elemento que queremos junto conosco na Orquestra, e esperamos realizar alguma apresentação em conjunto com ele", explicou o coordenador Vicente Pironti.

quinta-feira, 22 de março de 2007

profissionais do sexo conhecem orquestra inclusiva Humaniza

Depois dos moradores de rua, agora foi a vez das profissionais do sexo receberem uma explanação sobre o conceito da Orquestra Inclusiva Humaniza. Isso foi realizado durante as atividades do projeto Vitória, iniciativa do Ceprosom que cuida de capacitar essas pessoas para uma outra atividade econômica, retirando-as do lastimoso caminho da prostituição.

As 7 mulheres (o Vitória atende 12 no total), estavam tendo aulas de montagem artística de jóias na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Limeira, que cedeu o espaço ao Ceprosom. Elas foram convidadas pelo coordenador da Orquestra Vicente Pironti a participarem das aulas que já estão ocorrendo no Centro Comunitário do bairro Parque Nossa Senhora das Dores.

Diante da explanação sobre a metodologia do trabalho, e do processo de aprendizado básico de música incluído no planejamento da evolução da banda, elas se comprometeram a comparecer às aulas, mostrando um evidente interesse. As mulheres que estavam presentes à reunião deverão explicar o projeto às ausentes e convida-las a também participar das aulas.

quarta-feira, 21 de março de 2007

aulas começam no centro comunitário

Começaram na terceira semana de março as primeiras aulas de música da Orquestra Humaniza no Centro Comunitário do bairro Nossa Senhora das Dores. Cerca de 10 alunos, a maioria integrantes do projeto Casa da Convivência para moradores de rua, tiveram as primeiras noções teóricas dos acordes musicais com o maestro Edson Hansen.
É o projeto dando os primeiros passos. Agora, as aulas serão realizadas no Nossa Senhora das Dores de segunda a quinta, de manhã às 10h30 e de tarde às 16h30. Conforme os grupos de excluídos forem se agregando ao grupo, vão ingressando nessa aula para darem os primeiros passos no universo musical, seja para ingressarem no Madrigal Humaniza ou na Orquestra propriamente dita.
Nas imagens, os alunos em aula. A exemplo do Centro Comunitário a Casa da Convivência fica no bairro Nossa Senhora das Dores. Aos moradores de rua a entidade fornece abrigo e apoio para a sua recomposição social.


terça-feira, 20 de março de 2007

parceria wings / humaniza

Mais uma parceria de sucesso foi concretizada pela Humaniza. A OSCIP Saber Incluir, Projeto de Responsabilidade Social da empresa WingsTelecom, do Rio de Janeiro, em conjunto com a Humaniza, tem a intenção de restaurar um edifício histórico em Duque de Caxias buscando resgatar a dignidade humana da pessoa excluída residente no entorno e na Baixada Fluminense. A idéia inicial, formalizada em um termo de parceria, é a criação de um centro multi-cultural e educacional de alto nível, produtor de tecnologia de informática e de tecnologia social de alto nível.

(Na foto, Vicente Pironti; Marlene Pontes, Presidente da WingsTelecom e do Instituto Saber Incluir e Erick Vishwas, da OSCIP Saber Incluir)

quinta-feira, 15 de março de 2007

equipe da orquestra humaniza vai ao centro de ressocialização

Além das profissionais do sexo e dos moradores de rua, outro público alvo da Orquestra Humaniza são os egressos do sistema carcerário. Gente que errou, e que carrega uma pecha eterna no duro caminho de volta à sociedade. Para isso, a equipe foi ao Centro de Ressocialização, unidade em Limeira que abriga presos de bom comportamento, e que se encontram numa fase próxima de completar o processo de ressocialização.

Numa conversa com o diretor-geral Reginaldo Boshi, o coordenador Vicente Pironti e o maestro Edson Hansen expuseram suas intenções de ter acesso a uma lista dos egressos do sistema, entre eles aqueles que já cumprem o sistema semi-aberto. Eles fizeram uma visita por todas as dependências do CR e conversaram com alguns reeducandos, descobrindo em alguns uma surpreendente relação com a música.

Ao final do encontro com a direção do CR, ficou praticamente estabelecido que o Centro de Ressocialização será um dos focos de captação de usuários da Orquestra. Já foi até aventada a possibilidade de realização de apresentações da Orquestra no interior do CR. Nas fotos, a reunião com o diretor-geral e com alguns reeducandos.


terça-feira, 13 de março de 2007

casa de convivência: o primeiro contato com os excluídos

O contato direto com pessoas vítimas de uma das exclusões mais significativas - o abandono e a vida na rua - poderia trazer como impressão a tristeza e o abatimento. Não foi o que encontrou a equipe da Orquestra Inclusiva Humaniza quando conheceu os usuários da Casa de Convivência, programa gerido pelo Ceprosom num abrigo localizado no bairro Nossa Senhora das Dores. Lá, são atendidos atualmente 12 homens moradores de rua, pessoas abandonadas à própria sorte pela família com histórico de uso de drogas e bebidas alcoólicas.

Este é o primeiro grupo de excluídos que a Orquestra Inclusiva constatou. “Estamos mantendo conversações com o Ceprosom, e temos intenção de incluir essas pessoas na Orquestra Humaniza”, explica o coordenador Vicente Pironti. Reuniões com as profissionais do sexo e com os egressos do sistema carcerário serão as próximas etapas dessa fase de aproximação.
Na Casa de Convivência, a equipe também estabeleceu os primeiros contatos com a equipe do Ceprosom que será a ponte entre a Humaniza e os grupos de atendimento de excluídos do município. Neste primeiro encontro, as assistentes sociais Sonia Regina Malta, Renata Chiari e Joice Telles ajudaram a introduzir não só a equipe Humaniza como o próprio conceito da Orquestra Inclusiva junto aos homens de rua atendidos pelo projeto.

Após uma apresentação inicial, o maestro Edson Hansen e o produtor musical Luciano Filho realizaram uma atividade para detectar o grau de sensibilidade musical do grupo, com exercícios vocais e um pouco de teoria musical exposta numa pequena lousa da Casa de Convivência. O resultado foi positivo e mostrou não só uma habilidade além das expectativas iniciais da equipe da Humaniza como principalmente uma receptividade evidente dos homens, aspecto importante para a continuidade do trabalho.

Cada qual apresentando sua subjetividade, e em geral com uma certa dificuldade em estabelecer elos de comunicação – efeitos de uma vida de desprezo e humilhações – os 12 homens de rua foram se descontraindo e confessando suas experiências musicais ao longo da reunião. “Todos os homens de rua presentes neste primeiro encontro podem vir a fazer parte tanto do Madrigal como da Orquestra”, analisou Vicente Pironti.

ensaios do "madrigal humaniza" continuam

No dia 6 de março, foi realizado o segundo ensaio do Madrigal Humaniza, primeira fase do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza. Neste segundo encontro, os exercícios vocais já se desenvolveram mais rapidamente sob a batuta do maestro Edson Hansen, e os músicos começaram a encontrar cada qual seu espaço na estrutura do Madrigal.

Elaine Figueira e Léia Maria de Araújo Lima tomaram seu acento como sopranos. Já Leila Cordeiro e Eliane Rosada se colocaram como contraltos. Antonio Rosada e Rafael Gabriel serão os tenores, sendo que João Moraes e Eliel Schimidt farão as vozes graves dos baixos. Neste segundo ensaio, eles já começaram a soltar as vozes seguindo as notas do sambinha-base composto para auxiliar a estruturação do madrigal.

Ficou definido que os ensaios se darão todas as terças-feiras, sempre às 20h, no Centro Cultural de Limeira. Com algumas pequenas alterações, esta deverá ser a equipe de músicos comandada por Edson Hansen e Luciano Filho para fazer a base técnica do Madrigal, trabalho importante e que precede a inserção do grupo de excluídos, entre profissionais do sexo, moradores de rua e egressos do sistema carcerário.


sábado, 10 de março de 2007

humaniza no mix lazer

A Humaniza está participando e apoiando o Mix Lazer, um evento que reúne várias atrações de lazer, entreterimento e diversão e está acontecendo em Limeira neste final de semana.

«O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.» (Dumazedier, 1976, apud Oleias)

No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação»:
- Aprender a conhecer e a pensar
- Aprender a fazer
- Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros
- Aprender a ser

Fonte: Wikipedia.

quinta-feira, 8 de março de 2007

ensaios do "madrigal humaniza" são iniciados em março

Foram realizados no dia 1º de março os primeiros ensaios da equipe de cantores que será a base técnica do Madrigal Inclusivo Humaniza, um dos braços da Orquestra Inclusiva.
Nesta primeira atividade, ocorrida no Centro Cultural de Limeira, o maestro e coordenador musical do projeto Edson Hansen apresentou aos cantores um pequeno samba, que será base para o início dos exercícios musicais no trabalho de formação do Madrigal.

Após identificar o timbre de cada um dos cantores, Hansen os dividiu em baixos, tenores, contraltos e sopranos. Após isso, eles receberam do maestro um CD contendo a versão do samba adequado ao timbre específico de cada um.

Cantores e maestro definiram o cronograma de ensaios semanais, e os músicos se comprometeram a realizar treinos em casa, utilizando o CD. A preparação dessa equipe do Madrigal é de suma importância pois só uma base musical forte e disciplinada poderá agregar posteriormente o público atendido pelo projeto, pessoas leigas em música.Nas imagens, além de Hansen, Edemir de Oliveira Gimenez, Nance Bortolani, Vicente Pironti, Marcos Antonio Vedelho, Davi Ferreira de Camargo Neto, Leia Maria Rabesco e o produtor musical do projeto Luciano Filho. Abaixo, foto do primeiro ensaio, no dia Primeiro de Março.



o projeto na mídia...

A primeira matéria a falar sobre o projeto Escola-Orquestra Inclusiva Humaniza saiu no jornal A Gazeta de Limeira no dia 15 de Fevereiro. Leia a matéria completa aqui.

No dia 20 de Fevereiro, o Presidente da Humaniza, Vicente Pironti, esteve no Programa Fatos & Notícias, da TV Jornal de Limeira. Ele foi entrevistado por meia hora, quando detalhou o projeto e falou da participação dele e da Banda APAE-Humaniza de Limeira no Fórum Nacional pelos Direitos Humanos (veja aqui). O evento aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2006.













(Vicente Pironti em ação no Fórum Nacional dos Direitos Humanos-RJ)

terça-feira, 6 de março de 2007

música para os excluídos

A música como instrumento de inclusão social.

Assim pode ser descrito o projeto idealizado pela empresa de desenvolvimento social Humaniza, por meio de verbas obtidas pela Lei Rouanet junto ao Ministério da Cultura. O projeto já está em andamento com a criação de uma Escola-Orquestra Inclusiva de Música que está integrando moradores de rua e profissionais do sexo. Em um segundo momento o projeto poderá agregar pessoas do sistema prisonal e ex-portadores de hanseníase.

O Prefeito Municipal de Limeira e o Secretário Municipal de Cultura apoiaram a Humaniza na fase final de captação de recursos, após um investimento inicial de 3 anos por parte da empresa. "A secretaria da Cultura me ajudou para iniciarmos de fato esse importante projeto de inclusão social que tem tudo a ver com direitos humanos", afirma o presidente da Humaniza, Vicente Pironti. O dinheiro vem de parte dos impostos pagos pelas empresas Ripasa e Usina Iracema.

Em dezembro de 2006, a Humaniza obteve a liberação da primeira parcela deste recurso: R$ 271 mil, valor que representa 20% dos R$ 1,3 milhão necessários para a montagem total do projeto. Com isso, parte da estrutura da Escola-Orquestra já está sendo montada desde fevereiro, sendo que o início oficial dos trabalhos se dará em Abril, em um espetáculo-aperitivo que irá marcar a segunda e decisiva etapa do projeto. O recurso inicial está viabilizando toda estrutura administrativa e artística da proposta sendo que em uma segunda fase de captação será possível iniciar a compra de instrumentos musicais.

O maestro Edson Hansen, com apoio do produtor musical Luciano Filho e supervisão técnica final do maestro Rodrigo Müller - todos de Limeira -, irá coordenar as aulas de música.

O núcleo inicial dessa "Orquestra Inclusiva" será um Madrigal que contará com a participação de cerca de 15 cantores experientes que estarão sendo integrados a, aproximadamente, 15 artistas iniciantes, selecionados pelo critério de vocação e talento musical entre profissionais do sexo e moradores de rua nesta primeira fase.

Pelo acordo firmado com a Prefeitura na fase de captação de recursos o Prefeito Municipal Silvio Félix colocou à disposição, sempre que possível, salas para reuniões e ensaios, pessoal para apoio e divulgação do projeto.

Reunião inicial

No dia 22 de fevereiro, uma reunião marcou o início dos trabalhos da Orquestra-Escola Inclusiva Humaniza. Nela, o grupo envolvido no trabalho artístico-pedagógico: o coordenador musical, maestro Edson Hansen; o produtor Luciano Filho; o maestro consultor Rodrigo Muller e o Diretor Geral de Arte e Administração, Vicente Pironti, além de vários outros convidados, puderam se conhecer e estabelecer os primeiros passos da proposta.

Ali, as primeiras aulas foram planejadas. "Pretendemos ajustar nosso método de ensino ao público que vamos atender. Serão aulas adaptadas e o objetivo é achar entre eles os que possuam alguma sensibilidade musical, para comporem a orquestra. Os outros serão beneficiados pelo aprendizado da música", explica o maestro Edson Hansen.













quinta-feira, 1 de março de 2007

O que é a Humaniza?

A Humaniza, é uma Empresa de Desenvolvimento Social que possui como princípio de atuação a Transformação Cultural e a Humanização da Sociedade para a geração de DESENVOLVIMENTO SOCIAL.

Nossa Visão: Promoção de Justiça Social através do desenvolvimento de Prosperidade Material e Espiritual.

Nossa Missão: Humanizar a Sociedade através de Transformação Cultural para gerar Desenvolvimento Social.

Nosso Negócio: Desenvolver Soluções Criativas de Desenvolvimento Social com resultados econômicos, terapêuticos e Artísticos.

Valores Almejados: Generosidade, Simplicidade e Humildade.

Nosso Referencial: Nossa comunidade, Limeira, Estado de São Paulo.

Área de Atuação: Nossa Pátria, Brasil, Nosso Planeta Terra.