terça-feira, 27 de março de 2007

cantor gospel mirim conhece a orquestra humaniza

Conforme o projeto vai tomando corpo, a Orquestra Inclusiva Humaniza agrega novos valores, entre eles muitos na área musical. São artistas ou pessoas ligadas à arte que além do interesse social são atraídos pela perspectiva cultural da proposta, e da utilização da arte como vetor de inclusão.

A família do cantor-mirim gospel Guilherme Ribeiro, de 14 anos, manteve contato esta semana com a equipe da Humaniza, fascinados pela proposta. Principalmente pelo aspecto de superação do ambiente social por meio da arte que ela oferece aos grupos de excluídos participantes.

E Guilherme sabe muito bem o que é música como "superação". Ele começou a cantar aos 6 anos, se apresentando em igrejas e em casamentos, mas teve de parar em 2001 quando foi diagnosticado ser portador de uma doença grave e incurável chamada Chron, cujos sintomas o impediam de andar e até o fizeram perder a visão temporariamente devido aos efeitos colaterais das medicações agressivas a que foi submetido.

Mas tão logo melhorou de saúde, ele voltou a cantar. Na música gospel Guilherme encontrou a motivação para continuar vivendo, e sua história de superação também chamou a atenção da equipe da Orquestra Humaniza. "O esforço de superação de limites do Guilherme é um elemento que queremos junto conosco na Orquestra, e esperamos realizar alguma apresentação em conjunto com ele", explicou o coordenador Vicente Pironti.