Este é o primeiro grupo de excluídos que a Orquestra Inclusiva constatou. “Estamos mantendo conversações com o Ceprosom, e temos intenção de incluir essas pessoas na Orquestra Humaniza”, explica o coordenador Vicente Pironti. Reuniões com as profissionais do sexo e com os egressos do sistema carcerário serão as próximas etapas dessa fase de aproximação.

Na Casa de Convivência, a equipe também estabeleceu os primeiros contatos com a equipe do Ceprosom que será a ponte entre a Humaniza e os grupos de atendimento de excluídos do município. Neste primeiro encontro, as assistentes sociais Sonia Regina Malta, Renata Chiari e Joice Telles ajudaram a introduzir não só a equipe Humaniza como o próprio conceito da Orquestra Inclusiva junto aos homens de rua atendidos pelo projeto.
Após uma apresentação inicial, o maestro Edson Hansen e o produtor musical Luciano Filho realizaram uma atividade para detectar o grau de sensibilidade musical do grupo, com exercícios vocais e um pouco de teoria musical exposta numa pequena lousa da Casa de Convivência. O resultado foi positivo e mostrou não só uma habilidade além das expectativas iniciais da equipe da Humaniza como principalmente uma receptividade evidente dos homens, aspecto importante para a continuidade do trabalho.
