segunda-feira, 30 de abril de 2007

release-convite de lançamento do projeto

Projeto capacita excluídos para o empreendedorismo, com música.

É a Escola-Orquestra Inclusiva de Música, projeto da Empresa de Desenvolvimento Social Humaniza em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Limeira, executado através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet nº. 8.313/91) através do Patrocínio das Empresas Usina Iracema, do Grupo São Martinho, e Ripasa S/A Celulose e Papel.

O projeto da Escola-Orquestra Inclusiva de Música tem como núcleo principal o trabalho com pessoas que são marginalizadas, consideradas "excluídas" pela sociedade. Este núcleo está sendo consolidade há dois meses pelos maestros Edson Hansen, Luciano Filho e Jefferson Ribeiro da Silva. Eles montaram um grupo composto por músicos experientes, chamado Madrigal Humaniza, e outro com pessoas que estão tendo contato com instrumentos pela primeira vez. Este segundo grupo está recebendo aulas na Casa de Convivência dos Moradores de Rua, no Parque Nossa Senhora das Dores, em Limeira. Em um futuro breve ambos grupos irão interagir entre si e com outros grupos como o Coral Municipal e o Coral Infantil do Município na montagem de números musicais e espetáculos. O apoio operacional fundamental para o bom andamento do projeto vem do Ceprosom - Centro de Promoção Social do Município.

"O foco de atuação do projeto é a causa dos direitos humanos, com especial ênfase nos deveres humanos; que devem expressar-se através da solidariedade e da responsabilidade social. Estamos ensinando música e pretendemos viabilizar meios de integrar essas pessoas para que eles tenham sustentabilidade econômica ao fim do projeto", afirma Vicente Pironti, presidente da Humaniza.

Do montante de 1,3 milhão necessários para a realização do projeto em sua totalidade, foram captados 271 mil reais (20%) que estão sendo investidos também para atender algumas demandas da Secretaria de Cultura de Limeira que se inter-relacionam diretamente com a Escola-Orquestra Humaniza. É o caso da gravação do CD do Coral Municipal e do apoio para o Coral Infantil do Município.

Aliada à dimensão humanitária da proposta, a Humaniza estabeleceu um plano mercadológico arrojado, onde alguns participantes estão sendo estabelecidos como sócio-empreendedores da proposta. "A intenção é gerar lucro nas apresentações para trazer prosperidade para todos os envolvidos", enfatiza Pironti. As ações do Prefeito Sílvio Félix e do Secretário da Cultura, José Farid Zaine, foram indispensáveis para a captação dos recursos.

No meio acadêmico o projeto é apoiado pelo coordenador dos cursos da FGV-Fundação Getúlio Vargas no Estado de São Paulo, Professor Carlos Alberto dos Santos Silva.

Lançamentos

A Escola-Orquestra Inclusiva de Música Humaniza, será lançada oficialmente no dia 3 de maio, às 16h, no Centro Cultural, Praça José Flamínio, Centro, Limeira. Na ocasião os artistas e alunos do projeto farão uma breve apresentação.

O lançamento regional do projeto será no Hopi Hari, com apoio da UniCirco - Universidade Livre do Circo, que tem o ator Marcos Frota como presidente.

O lançamento nacional será no Rio de Janeiro e conta com o apoio da ONG MHuD - Humanos Direitos, que tem como presidente o ator Marcos Winter e participantes do quilate do poeta e jornalista da Rede Globo, Bruno Cattoni, dos atores Osmar Prado e Eduardo Tornaghi e das atrizes Dira Paes, Camila Pitanga e Bete Mendes.

Contatos:
www.humaniza.com.br
www.humanizabrasil.blogspot.com
Vicente Pironti: (19) 9141 5040
www.unicirco.com.br
www.humanosdireitos.org

quarta-feira, 18 de abril de 2007

a bagagem sócio-cultural do criador da humaniza


Antes de idealizar o projeto da Orquestra Inclusiva Humaniza, o coordenador Vicente Pironti já havia participado de várias iniciativas de cunho social, sempre tendo a arte como força motriz. Ele foi co-fundador do projeto Unicirco, assunto abordado por esta reportagem do site "Guia da Semana" de São Paulo. As fotos são de Otávio Dias.

Um verdadeiro giro

O embaixador do circo no Brasil, Marcos Frota, nunca escondeu sua paixão pela arte circense. O ator, que hoje é praticamente uma referência quando se fala no assunto, desde a infância aprecia palhaços, acrobatas, malabaristas e todos os outros personagens que se apresentam sob a lona.

Em 1985, quando atuava na novela Cambalacho, Marcos - que representava um palhaço na trama - começou a se envolver realmente com o circo, por meio do Grande Circo Popular do Brasil, e não se desligou mais desse universo: "Quando eu entrei debaixo da lona do circo, eu percebi que era por aí mesmo".

Em 10 de outubro de 2000, numa parceria com o governo, Marcos Frota, Vicente Pironti e Luis Maurício Carvalheira fundaram a Unicirco, com o intuito de disseminar a arte circense a partir de quatro vertentes: desenvolver a produção artística nacional, recuperar o aspecto cultural por meio do resgate do respeito do público com o circo, promover melhorias sociais e preparar novos artistas com uma base pedagógica rica e segura.

Em 2006 foi realizado o espetáculo de estréia do grupo: Elementos. Como uma primeira experiência, essa atração permitiu às pessoas envolvidas o descobrimento de suas capacidades e a exploração do terreno circense, com todos os artistas mostrando suas capacidades e aperfeiçoando as apresentações. Para Marcos Frota, "O Elementos foi a coragem de quebrar um pouco com o padrão tradicional do circo; coragem no sentido de agir com o coração".

Em 2007, o objetivo da Unicirco com o espetáculo Giro, que estreou em 15 de abril num parque temático de São Paulo, já não é somente garantir o espaço e o reconhecimento do grupo, mas desfrutar da maturidade que o projeto alcançou, desenvolvendo uma nova perspectiva circense com a cara do Brasil. "O Giro veio para ousar artisticamente, desobedecer determinadas regras e partir realmente para a concretização de um musical circense genuinamente brasileiro; sem perder a tradição da arte circense, mas buscando o encontro das linguagens, para que a gente possa apontar o caminho de uma nova estética para a atividade circense no nosso país", explica o ator.

A atração representa um marco para a arte lúdica brasileira como um todo e promete ser mais completa e característica da nossa nação a cada dia. "Depois que o espetáculo estrear, aí é que começam os trabalhos de aperfeiçoamento, de riqueza de detalhes e de produção de novos números". O que permite esse aperfeiçoamento constante é o fato de a Unicirco ser um circo fixo, ao contrário dos grupos tradicionais que viajam de cidade em cidade e, por isso, não têm tempo para retrabalhar aquilo que já está pronto.

Por meio de malabarismos, balé aéreo em liras, trapézio, acrobacias aéreas coreografadas em tecidos, acrobacias de solo (salto, dança, cordas), capoeira, bikers, simulação de um jogo de futebol em cama-elástica e a fundamental presença do palhaço Spirro, Giro faz a relação da arte circense com as belezas brasileiras, enaltecendo e valorizando ambos os universos e mostrando para o público mirim que é possível organizar uma atração nacional mágica e inovadora.
"Todos os nossos artistas, bailarinos e acrobatas, quando vão para o exterior, surpreendem a platéia e surpreendem o diretor artístico de qualquer espetáculo, exatamente por essa essência da alma brasileira que é a questão da alegria. Só nós temos essa graça e essa espiritualidade", diz Marcos.

O projeto social - Além de proporcionar diversão ao público que assiste aos espetáculos, a Universidade Livre do Circo desenvolve projetos sociais específicos para a divulgação da arte. Entre as atividades estão visitas técnicas aos bastidores e oficinas lúdicas para crianças e adolescentes carentes, com o objetivo de colocar futuros artistas no mercado. Além disso, promove a interação com visitantes de creches, asilos e instituições especiais para ver o espetáculo.
Nas oficinas, os próprios artistas se transformam em professores e exploram as capacidades das crianças. Marcos Frota explica que a Unicirco adota a pedagogia da convivência para estabelecer a relação entre professores e alunos nos ensinamentos circenses: "O artista tem a oportunidade de passar adiante os seus conhecimentos e sua vivência, para o jovem oriundo de algum projeto social".

Até agora, a Unicirco possibilitou a participação de crianças de 11 cidades próximas da grande São Paulo nas oficinas. Em 2006, 360 jovens foram contemplados com as aulas; e a intenção do projeto em 2007 é atingir 1,8 mil alunos. Mas, o objetivo maior da Universidade Livre do Circo é levar sua bandeira para outras cidades do Brasil e construir um núcleo forte em cada canto do país, atingindo 25 mil crianças.

Conheça o projeto da Unicirco! Faça uma visita à sede em Hopi Hari!

Reservas:
• Brasília (DF) - (61) 3328-0408;
• Goiânia (GO) - (61) 3328-0408;
• Rio de Janeiro (RJ) - (21) 2220-6859/2533-8049;
• Londrina (PR) - (43) 3326-3128;
• Porto Alegre (RS) - (51) 3662-7288;
• Curitiba (PR) - (41) 3339-4616;
• Maringá (PR) - (43) 3326-3128/3028-2831;
• Joinville (SC) - (47) 3025-2020;
• Belo Horizonte (MG) - (31) 3271-7400;
• Outros Estados - 0300-7895566.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

orquestra inclusiva humaniza: prestando contas

Sexta-feira, 13 de abril, foi dia de prestar contas. O coordenador do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza Vicente Pironti esteve na sede da Usina Iracema, empresa produtora de açúcar pertencente ao grupo São Martinho, para uma reunião onde relatou o andamento do projeto a membros da diretoria.

Com unidades em Iracemápolis-SP, Pradópolis-SP e Quirinópolis-SP, o grupo São Martinho processa cerca de 10 milhões de toneladas de cana por ano, produzindo 597 mil toneladas de açúcar e 440 milhões de litros de álcool. É um dos maiores produtores de álcool e de açúcar do país, estabelecendo frondosas raízes com a comunidade local por meio de um forte trabalho social.

Por meio da Lei Rouanet, a São Martinho é uma das patrocinadoras da Orquestra Humaniza. “Os diretores aprovaram a prestação de contas, e se mostraram bastante satisfeitos com o andamento do projeto”, contou Pironti.

Segundo o coordenador, as atenções dos diretores agora estão focadas no lançamento do programa, que será oficializado em um evento realizado no Centro Cultural, em Limeira, no dia 26 de abril. “Os diretores estão ansiosos para o grande lançamento. Até lá, estamos trabalhando para uma bela apresentação da equipe base da Orquestra Humaniza”, explicou ele.

Participaram da reunião na sede da Iracema, que fica em Iracemápolis-SP, o diretor presidente João Guilherme Sabino Ometto, o diretor administrativo Nelson Marinelli e o diretor agro-industrial Roberto Pupulin. Na foto, Vicente Pironti e Nelson Marinelli.

mais personagens da Orquestra Humaniza: tony rodrigues

Tony Rodrigues é mais um dos personagens envolvidos na Orquestra Humaniza pertencente ao grupo social que costumamos chamar “excluídos”. Aos 36 anos de idade, motorista de caminhão desempregado, Tony é de Catanduva-SP, e após uma série de insucessos econômicos começou a vislumbrar um futuro perverso à sua frente.


Ao perder o emprego de caminhoneiro, sentiu que a vida seria ainda menos gentil para ele, e sem apoio de ninguém preparava-se para morar na rua. Foi aí que a história mudou, e Tony resolveu seguir seu sonho.


Obteve informações junto a amigos sobre a formação do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza, juntou tudo o que tinha em casa e nos bolsos, e partiu rumo a Limeira-SP. Tony toca violão, e já havia se apresentado em vários bares de Catanduva-SP, sem no entanto obter muito retorno econômico. Mas o sonho de viver da música era antigo, e essa era a oportunidade dele se realizar.


Hoje, ele é um dos integrantes do projeto, esmerando-se no desenvolvimento do aprendizado do violão. Cada vez mais sonha em profissionalizar-se como músico, deixando uma vida de necessidades e sub-empregos, que ao final havia lhe deixado às portas da mendicância. “Inserido no projeto, terei a oportunidade de uma nova vida, e um futuro melhor”, afirma.

Mostra estilo com seu violão em punho, e se aplica dia a dia nas aulas teóricas e práticas realizadas no Centro Comunitário do Parque Nossa Senhora das Dores. “É um projeto muito bacana”, resume, com seu jeito simples.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

orquestra inclusiva humaniza apresenta seus personagens

Um olhar para as pessoas atendidas pelo projeto Orquestra Inclusiva Humaniza faz deparar com personagens interessantes, cuja estória de vida na maioria das vezes controversa só faz realçar a importância da iniciativa. Nence Bertolani é uma dessas pessoas desprezadas pela vida e a sociedade, e cujo infortúnio acaba escondendo uma grande sensibilidade artística.

Nence tem 43 anos e é natural do Paraná, tendo chegado a Limeira aos 10 anos de idade. Aos 22 e sem qualquer alternativa de emprego passou a prostituir-se para a subsistência, período da vida do qual não guarda boas lembranças. Em todo este tempo, porém, uma companheira esteve ao seu lado sempre: a poesia.

A vontade de mudar de vida a fez se integrar ao projeto Vitória, iniciativa do serviço de promoção social do município. Pelo projeto, as profissionais do sexo são capacitadas em atividades profissionalizantes como o curso de montagem de bijouteria, ou mesmo o curso de empreendedorismo promovido pelo Sebrae. Além disso, o amparo psicológico das assistentes sociais abre as portas da percepção para outras realidades não só de trabalho, mas de vida. Foi o início da virada na vida de Nence.

Sabedor do enorme potencial do Vitória, foi nele que a Orquestra Inclusiva Humaniza foi buscar suas usuárias. Por seu lado, ao saber sobre a Orquestra Inclusiva Humaniza, a poeta Nence se interessou e logo aderiu principalmente pela oportunidade do contato com outra forma de arte: a música. “Sempre tive essa curiosidade com música”, afirma.

Desde março, Nence participa do projeto e vem tendo aulas de música no Centro Comunitário do Parque Nossa Senhora das Dores, além de aulas de canto no Centro Cultural. Está praticando flauta e violão, mas tem preferência por ocupar outro espaço na Orquestra. “Gosto da produção, gosto de providenciar todo o equipamento musical e de preparar o ambiente para uma apresentação perfeita”, explica.

Com todo este histórico de poetiza aliado à sua empolgação, a participação de Nence na Orquestra não poderia deixar de ser diferenciada. Durante a elaboração do repertório, seus poemas serão musicados pela equipe técnica de maestros, e Nence passa a ser uma colaboradora remunerada do projeto. “A experiência abriu um novo horizonte para mim, e com certeza pretendo seguir realizando alguma atividade ligada à música”, finalizou.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

música do cd do coral municipal na via sacra de limeira

O Coral Municipal de Limeira que prepara o seu primeiro CD como parte do projeto de inclusão e formação musical da Humaniza, através de patrocínio das empresas Ripasa S/A e Usina Iracema através da Lei Rouanet (Lei nº. 8.313/91) vai ter uma música na execução da Via Sacra, tradicional espetáculo aberto e gratuito encenado em Limeira há 16 anos.

A música intitulada "Agnus Dei" é interpretada pelos 45 integrantes do coral na língua original em que foi composta, o latim. "A participação é um motivo de orgulho para todos nós,visto a grandiosidade que a Via-Sacra tem em nossa cidade e em toda região, semcontar que é um incentivo para que possamos prosseguir com o nosso trabalho", diz o maestro do Coral, Menna Peres.

Mais informações sobre o Coral Municipal de Limeira podem ser obtidas pelos telefones do Centro Cultural Coronel Flamínio: (19) 3441 5493 e 3442 8470.

terça-feira, 3 de abril de 2007

parceria sindecon / humaniza

O SINDECON-Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo e a HUMANIZA acabaram de estabelecer uma sua parceria com o objetivo de desenvolver oportunidades de Investimento em Negócios de Desenvolvimento Social e a realização de projetos que possuam estratégias mercadológicas arrojadas, com produtos comercializáveis que trarão o retorno sobre o investimento realizado e viabilidade econômica, para todos os partícipes empreendedores, parceiros e atendidos.

Empresas e Organizações do Terceiro Setor do Brasil poderão se beneficiar com esta parceria.