terça-feira, 27 de março de 2007

humaniza financia gravação de CD para o coral do município

A realização do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza inclui uma rede de apoios bastante diversificada e intensa. A secretaria municipal de Cultura, por exemplo, intermediou a aprovação pelo Ministério da Cultura da inclusão do projeto na Lei Rouanet, além de disponibilizar o Centro Cultural para os ensaios do Madrigal.

A Prefeitura ainda contribuiu com o Centro Comunitário do Jardim Nossa Senhora das Dores, palco das aulas de música, e mesmo com o cadastro de moradores de rua e profissionais do sexo atendidos pelo Centro de Promoção Social do município para serem incluídos na proposta.

Em troca, a equipe da Orquestra Humaniza tem uma série de projetos conjuntos com o município, entre eles a constituição de uma Orquestra de Flautas. Esta semana, a Humaniza financiou a gravação de um CD para o Coral do município, produção de suma importância para a divulgação do trabalho do Coral.

A gravação se deu no estúdio BEAT, localizado no Jardim Piratiniga. A equipe da Humaniza esteve lá, acompanhando os trabalhos.








cantor gospel mirim conhece a orquestra humaniza

Conforme o projeto vai tomando corpo, a Orquestra Inclusiva Humaniza agrega novos valores, entre eles muitos na área musical. São artistas ou pessoas ligadas à arte que além do interesse social são atraídos pela perspectiva cultural da proposta, e da utilização da arte como vetor de inclusão.

A família do cantor-mirim gospel Guilherme Ribeiro, de 14 anos, manteve contato esta semana com a equipe da Humaniza, fascinados pela proposta. Principalmente pelo aspecto de superação do ambiente social por meio da arte que ela oferece aos grupos de excluídos participantes.

E Guilherme sabe muito bem o que é música como "superação". Ele começou a cantar aos 6 anos, se apresentando em igrejas e em casamentos, mas teve de parar em 2001 quando foi diagnosticado ser portador de uma doença grave e incurável chamada Chron, cujos sintomas o impediam de andar e até o fizeram perder a visão temporariamente devido aos efeitos colaterais das medicações agressivas a que foi submetido.

Mas tão logo melhorou de saúde, ele voltou a cantar. Na música gospel Guilherme encontrou a motivação para continuar vivendo, e sua história de superação também chamou a atenção da equipe da Orquestra Humaniza. "O esforço de superação de limites do Guilherme é um elemento que queremos junto conosco na Orquestra, e esperamos realizar alguma apresentação em conjunto com ele", explicou o coordenador Vicente Pironti.

quinta-feira, 22 de março de 2007

profissionais do sexo conhecem orquestra inclusiva Humaniza

Depois dos moradores de rua, agora foi a vez das profissionais do sexo receberem uma explanação sobre o conceito da Orquestra Inclusiva Humaniza. Isso foi realizado durante as atividades do projeto Vitória, iniciativa do Ceprosom que cuida de capacitar essas pessoas para uma outra atividade econômica, retirando-as do lastimoso caminho da prostituição.

As 7 mulheres (o Vitória atende 12 no total), estavam tendo aulas de montagem artística de jóias na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Limeira, que cedeu o espaço ao Ceprosom. Elas foram convidadas pelo coordenador da Orquestra Vicente Pironti a participarem das aulas que já estão ocorrendo no Centro Comunitário do bairro Parque Nossa Senhora das Dores.

Diante da explanação sobre a metodologia do trabalho, e do processo de aprendizado básico de música incluído no planejamento da evolução da banda, elas se comprometeram a comparecer às aulas, mostrando um evidente interesse. As mulheres que estavam presentes à reunião deverão explicar o projeto às ausentes e convida-las a também participar das aulas.

quarta-feira, 21 de março de 2007

aulas começam no centro comunitário

Começaram na terceira semana de março as primeiras aulas de música da Orquestra Humaniza no Centro Comunitário do bairro Nossa Senhora das Dores. Cerca de 10 alunos, a maioria integrantes do projeto Casa da Convivência para moradores de rua, tiveram as primeiras noções teóricas dos acordes musicais com o maestro Edson Hansen.
É o projeto dando os primeiros passos. Agora, as aulas serão realizadas no Nossa Senhora das Dores de segunda a quinta, de manhã às 10h30 e de tarde às 16h30. Conforme os grupos de excluídos forem se agregando ao grupo, vão ingressando nessa aula para darem os primeiros passos no universo musical, seja para ingressarem no Madrigal Humaniza ou na Orquestra propriamente dita.
Nas imagens, os alunos em aula. A exemplo do Centro Comunitário a Casa da Convivência fica no bairro Nossa Senhora das Dores. Aos moradores de rua a entidade fornece abrigo e apoio para a sua recomposição social.


terça-feira, 20 de março de 2007

parceria wings / humaniza

Mais uma parceria de sucesso foi concretizada pela Humaniza. A OSCIP Saber Incluir, Projeto de Responsabilidade Social da empresa WingsTelecom, do Rio de Janeiro, em conjunto com a Humaniza, tem a intenção de restaurar um edifício histórico em Duque de Caxias buscando resgatar a dignidade humana da pessoa excluída residente no entorno e na Baixada Fluminense. A idéia inicial, formalizada em um termo de parceria, é a criação de um centro multi-cultural e educacional de alto nível, produtor de tecnologia de informática e de tecnologia social de alto nível.

(Na foto, Vicente Pironti; Marlene Pontes, Presidente da WingsTelecom e do Instituto Saber Incluir e Erick Vishwas, da OSCIP Saber Incluir)

quinta-feira, 15 de março de 2007

equipe da orquestra humaniza vai ao centro de ressocialização

Além das profissionais do sexo e dos moradores de rua, outro público alvo da Orquestra Humaniza são os egressos do sistema carcerário. Gente que errou, e que carrega uma pecha eterna no duro caminho de volta à sociedade. Para isso, a equipe foi ao Centro de Ressocialização, unidade em Limeira que abriga presos de bom comportamento, e que se encontram numa fase próxima de completar o processo de ressocialização.

Numa conversa com o diretor-geral Reginaldo Boshi, o coordenador Vicente Pironti e o maestro Edson Hansen expuseram suas intenções de ter acesso a uma lista dos egressos do sistema, entre eles aqueles que já cumprem o sistema semi-aberto. Eles fizeram uma visita por todas as dependências do CR e conversaram com alguns reeducandos, descobrindo em alguns uma surpreendente relação com a música.

Ao final do encontro com a direção do CR, ficou praticamente estabelecido que o Centro de Ressocialização será um dos focos de captação de usuários da Orquestra. Já foi até aventada a possibilidade de realização de apresentações da Orquestra no interior do CR. Nas fotos, a reunião com o diretor-geral e com alguns reeducandos.


terça-feira, 13 de março de 2007

casa de convivência: o primeiro contato com os excluídos

O contato direto com pessoas vítimas de uma das exclusões mais significativas - o abandono e a vida na rua - poderia trazer como impressão a tristeza e o abatimento. Não foi o que encontrou a equipe da Orquestra Inclusiva Humaniza quando conheceu os usuários da Casa de Convivência, programa gerido pelo Ceprosom num abrigo localizado no bairro Nossa Senhora das Dores. Lá, são atendidos atualmente 12 homens moradores de rua, pessoas abandonadas à própria sorte pela família com histórico de uso de drogas e bebidas alcoólicas.

Este é o primeiro grupo de excluídos que a Orquestra Inclusiva constatou. “Estamos mantendo conversações com o Ceprosom, e temos intenção de incluir essas pessoas na Orquestra Humaniza”, explica o coordenador Vicente Pironti. Reuniões com as profissionais do sexo e com os egressos do sistema carcerário serão as próximas etapas dessa fase de aproximação.
Na Casa de Convivência, a equipe também estabeleceu os primeiros contatos com a equipe do Ceprosom que será a ponte entre a Humaniza e os grupos de atendimento de excluídos do município. Neste primeiro encontro, as assistentes sociais Sonia Regina Malta, Renata Chiari e Joice Telles ajudaram a introduzir não só a equipe Humaniza como o próprio conceito da Orquestra Inclusiva junto aos homens de rua atendidos pelo projeto.

Após uma apresentação inicial, o maestro Edson Hansen e o produtor musical Luciano Filho realizaram uma atividade para detectar o grau de sensibilidade musical do grupo, com exercícios vocais e um pouco de teoria musical exposta numa pequena lousa da Casa de Convivência. O resultado foi positivo e mostrou não só uma habilidade além das expectativas iniciais da equipe da Humaniza como principalmente uma receptividade evidente dos homens, aspecto importante para a continuidade do trabalho.

Cada qual apresentando sua subjetividade, e em geral com uma certa dificuldade em estabelecer elos de comunicação – efeitos de uma vida de desprezo e humilhações – os 12 homens de rua foram se descontraindo e confessando suas experiências musicais ao longo da reunião. “Todos os homens de rua presentes neste primeiro encontro podem vir a fazer parte tanto do Madrigal como da Orquestra”, analisou Vicente Pironti.

ensaios do "madrigal humaniza" continuam

No dia 6 de março, foi realizado o segundo ensaio do Madrigal Humaniza, primeira fase do projeto Orquestra Inclusiva Humaniza. Neste segundo encontro, os exercícios vocais já se desenvolveram mais rapidamente sob a batuta do maestro Edson Hansen, e os músicos começaram a encontrar cada qual seu espaço na estrutura do Madrigal.

Elaine Figueira e Léia Maria de Araújo Lima tomaram seu acento como sopranos. Já Leila Cordeiro e Eliane Rosada se colocaram como contraltos. Antonio Rosada e Rafael Gabriel serão os tenores, sendo que João Moraes e Eliel Schimidt farão as vozes graves dos baixos. Neste segundo ensaio, eles já começaram a soltar as vozes seguindo as notas do sambinha-base composto para auxiliar a estruturação do madrigal.

Ficou definido que os ensaios se darão todas as terças-feiras, sempre às 20h, no Centro Cultural de Limeira. Com algumas pequenas alterações, esta deverá ser a equipe de músicos comandada por Edson Hansen e Luciano Filho para fazer a base técnica do Madrigal, trabalho importante e que precede a inserção do grupo de excluídos, entre profissionais do sexo, moradores de rua e egressos do sistema carcerário.


sábado, 10 de março de 2007

humaniza no mix lazer

A Humaniza está participando e apoiando o Mix Lazer, um evento que reúne várias atrações de lazer, entreterimento e diversão e está acontecendo em Limeira neste final de semana.

«O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.» (Dumazedier, 1976, apud Oleias)

No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação»:
- Aprender a conhecer e a pensar
- Aprender a fazer
- Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros
- Aprender a ser

Fonte: Wikipedia.

quinta-feira, 8 de março de 2007

ensaios do "madrigal humaniza" são iniciados em março

Foram realizados no dia 1º de março os primeiros ensaios da equipe de cantores que será a base técnica do Madrigal Inclusivo Humaniza, um dos braços da Orquestra Inclusiva.
Nesta primeira atividade, ocorrida no Centro Cultural de Limeira, o maestro e coordenador musical do projeto Edson Hansen apresentou aos cantores um pequeno samba, que será base para o início dos exercícios musicais no trabalho de formação do Madrigal.

Após identificar o timbre de cada um dos cantores, Hansen os dividiu em baixos, tenores, contraltos e sopranos. Após isso, eles receberam do maestro um CD contendo a versão do samba adequado ao timbre específico de cada um.

Cantores e maestro definiram o cronograma de ensaios semanais, e os músicos se comprometeram a realizar treinos em casa, utilizando o CD. A preparação dessa equipe do Madrigal é de suma importância pois só uma base musical forte e disciplinada poderá agregar posteriormente o público atendido pelo projeto, pessoas leigas em música.Nas imagens, além de Hansen, Edemir de Oliveira Gimenez, Nance Bortolani, Vicente Pironti, Marcos Antonio Vedelho, Davi Ferreira de Camargo Neto, Leia Maria Rabesco e o produtor musical do projeto Luciano Filho. Abaixo, foto do primeiro ensaio, no dia Primeiro de Março.



o projeto na mídia...

A primeira matéria a falar sobre o projeto Escola-Orquestra Inclusiva Humaniza saiu no jornal A Gazeta de Limeira no dia 15 de Fevereiro. Leia a matéria completa aqui.

No dia 20 de Fevereiro, o Presidente da Humaniza, Vicente Pironti, esteve no Programa Fatos & Notícias, da TV Jornal de Limeira. Ele foi entrevistado por meia hora, quando detalhou o projeto e falou da participação dele e da Banda APAE-Humaniza de Limeira no Fórum Nacional pelos Direitos Humanos (veja aqui). O evento aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2006.













(Vicente Pironti em ação no Fórum Nacional dos Direitos Humanos-RJ)

terça-feira, 6 de março de 2007

música para os excluídos

A música como instrumento de inclusão social.

Assim pode ser descrito o projeto idealizado pela empresa de desenvolvimento social Humaniza, por meio de verbas obtidas pela Lei Rouanet junto ao Ministério da Cultura. O projeto já está em andamento com a criação de uma Escola-Orquestra Inclusiva de Música que está integrando moradores de rua e profissionais do sexo. Em um segundo momento o projeto poderá agregar pessoas do sistema prisonal e ex-portadores de hanseníase.

O Prefeito Municipal de Limeira e o Secretário Municipal de Cultura apoiaram a Humaniza na fase final de captação de recursos, após um investimento inicial de 3 anos por parte da empresa. "A secretaria da Cultura me ajudou para iniciarmos de fato esse importante projeto de inclusão social que tem tudo a ver com direitos humanos", afirma o presidente da Humaniza, Vicente Pironti. O dinheiro vem de parte dos impostos pagos pelas empresas Ripasa e Usina Iracema.

Em dezembro de 2006, a Humaniza obteve a liberação da primeira parcela deste recurso: R$ 271 mil, valor que representa 20% dos R$ 1,3 milhão necessários para a montagem total do projeto. Com isso, parte da estrutura da Escola-Orquestra já está sendo montada desde fevereiro, sendo que o início oficial dos trabalhos se dará em Abril, em um espetáculo-aperitivo que irá marcar a segunda e decisiva etapa do projeto. O recurso inicial está viabilizando toda estrutura administrativa e artística da proposta sendo que em uma segunda fase de captação será possível iniciar a compra de instrumentos musicais.

O maestro Edson Hansen, com apoio do produtor musical Luciano Filho e supervisão técnica final do maestro Rodrigo Müller - todos de Limeira -, irá coordenar as aulas de música.

O núcleo inicial dessa "Orquestra Inclusiva" será um Madrigal que contará com a participação de cerca de 15 cantores experientes que estarão sendo integrados a, aproximadamente, 15 artistas iniciantes, selecionados pelo critério de vocação e talento musical entre profissionais do sexo e moradores de rua nesta primeira fase.

Pelo acordo firmado com a Prefeitura na fase de captação de recursos o Prefeito Municipal Silvio Félix colocou à disposição, sempre que possível, salas para reuniões e ensaios, pessoal para apoio e divulgação do projeto.

Reunião inicial

No dia 22 de fevereiro, uma reunião marcou o início dos trabalhos da Orquestra-Escola Inclusiva Humaniza. Nela, o grupo envolvido no trabalho artístico-pedagógico: o coordenador musical, maestro Edson Hansen; o produtor Luciano Filho; o maestro consultor Rodrigo Muller e o Diretor Geral de Arte e Administração, Vicente Pironti, além de vários outros convidados, puderam se conhecer e estabelecer os primeiros passos da proposta.

Ali, as primeiras aulas foram planejadas. "Pretendemos ajustar nosso método de ensino ao público que vamos atender. Serão aulas adaptadas e o objetivo é achar entre eles os que possuam alguma sensibilidade musical, para comporem a orquestra. Os outros serão beneficiados pelo aprendizado da música", explica o maestro Edson Hansen.













quinta-feira, 1 de março de 2007

O que é a Humaniza?

A Humaniza, é uma Empresa de Desenvolvimento Social que possui como princípio de atuação a Transformação Cultural e a Humanização da Sociedade para a geração de DESENVOLVIMENTO SOCIAL.

Nossa Visão: Promoção de Justiça Social através do desenvolvimento de Prosperidade Material e Espiritual.

Nossa Missão: Humanizar a Sociedade através de Transformação Cultural para gerar Desenvolvimento Social.

Nosso Negócio: Desenvolver Soluções Criativas de Desenvolvimento Social com resultados econômicos, terapêuticos e Artísticos.

Valores Almejados: Generosidade, Simplicidade e Humildade.

Nosso Referencial: Nossa comunidade, Limeira, Estado de São Paulo.

Área de Atuação: Nossa Pátria, Brasil, Nosso Planeta Terra.